segunda-feira, 9 de abril de 2012

EA anuncia ''versão estendida'' de Mass Effect 3


Os jogadores "mimimizaram" e a Electronic Arts atendeu. Vem aí Mass Effect 3: Extended Cut, conteúdo extra gratuito para Mass Effect 3 que vai adicionar "mais clareza" ao final do game.



Como você deve bem saber, gamer bem informado, as reclamações foram constantes sobre o final do jogo, tantas que acabaram chamando a atenção da produtora BioWare e da editora EA. O retorno acabou influenciando na decisão das companhias e agora teremos uma espécie de "adicional" para o final.

Segundo a EA, este extra será totalmente gratuito e virá para o PS3, PC e Xbox 360 "em breve". Ele conterá cenas adicionais e epílogos para que o público de novela da Globo os jogadores entendam melhor o final da aventura.

"Estamos orgulhoso com Mass Effect 3 e com o trabalho feito por Casey Hudson e sua equipe", disse Ray Muzyka, chefe da BioWare, em nota oficial. "Desde o lançamento do game, tivemos tempo para ouvir o retorno de nossos fãs apaixonados e agora estamos respondendo. Com Mass Effect 3: Extended Cut achamos que atingimos um equilíbrio em dar as respostas aos jogadores, enquanto mantemos a visão artística da equipe para o final dessa história no universo de Mass Effect", complementou.

Casey Hudson, chefe de desenvolvimento, adicionou que "a equipe modificou as prioridades de trabalho após o lançamento do jogo para fornecer aos fãs um melhor fechamento, com mais contexto e clareza para as coisas".

O lançamento do extra ainda não tem uma data fixa, mas ao menos será gratuito. Também não ficou claro se será preciso terminar o jogo de novo para ver o "novo final" ou se ele poderá ser assistido em separado. Mass Effect 3 já está disponível.

Fonte: Finalboss

terça-feira, 3 de abril de 2012

Mass Effect 3: Polêmica do final e Teoria da Doutrinação [Spoilers]


[ATENÇÃO] HÁ SPOILERS MONSTRUOSOS NESSE ARTIGO! 

OBS: sim, o post está enorme (talvez o maior que já escrevi para o blog). Já sei disso, ou seja, não precisa dizer este óbvio nos comentários. Se tiver preguiça de ler tudo de uma vez, leia em doses homeopáticas que não vou ficar triste.
Após duas semanas de tensão, por ter que esperar o fim de semana para jogar, finalmente fechei Mass Effect 3. Antes de começar a discutir o aparente fim do(a) Comandante Shepard, gostaria de falar sobre a série como um todo de uma forma bem particular, como jogadora mesmo e não como crítica de games.
A série Mass Effect foi uma das maiores experiências, em um meio interativo (um jogo, no caso), que já tive na vida. Engraçado que adiei em quase dois anos jogar o primeiro título, após o seu lançamento, por não gostar muito de filmes, séries e jogos com temática espacial. Paguei feio pela língua, pois a série – com todos os seus personagens marcantes, emoções intensas, sacrifícios, uma narrativa de fazer inveja a diretor de Hollywood e a minha querida Comandante Shepard – me conquistou de uma forma surpreendente e inesquecível.
Quem ainda não teve a oportunidade de jogar a série, por favor, faça um favor a si mesmo e jogue! Você vai entender porque estou dizendo isso.
Bom, mas como em quase toda obra de ficção, às vezes algumas escorregadas acontecem – como aconteceu com o polêmico final desta trilogia. Antes de começar a falar sobre Mass Effect 3, gostaria de deixar algumas coisas bem claras:
O fato do final do jogo não ter me agradado não quer dizer que o game seja ruim. Longe disso, acredito que a série chegou ao seu ápice da convergência entre gameplay, narrativa e visual. Tirando alguns pequenos bugs e quedas de texturas eventuais, ME3 é lindo de se ver.
Estou dizendo isso porque irei fazer críticas, até um pouco duras a alguns aspectos do jogo, mas continuo amando a série. Por isso mesmo, não vou jogar “panos quentes” nos fatos só porque sou fã. Isso não seria justo com os leitores que, pelo menos a meu ver, estão lendo esse artigo para buscar informações relevantes sobre o game.
Dito isso, vamos à análise dos aspectos que mais geraram discussões, controvérsias, revoltas xiitas e queimação de sutiã em praça pública: o final de Mass Effect 3. Vou me ater a expor algumas dúvidas que tive em relação a este final e a “teoria alternativa” que criaram para nos ajudar a “engolir” o final. Espero que isso gere uma boa discussão nos comentários. Essa não é uma análise como costumo fazer (ordenando por gráficos, gameplay, história…), na verdade, este post é mais um debate. Espero que gostem e que participem…

E chegamos ao fim de Mass Effect 3… Que frustrante…
Poucos dias depois do jogo ter sido lançado já era comum ver em sites, blogs e fóruns algumas pessoas possuídas pelo ódio com o final do terceiro jogo. Como tentei evitar ao máximo ler sobre o game, só agora percebi o porquê de tanta indignação: o final de ME3 não é o que eu esperava para finalizar a série.
A sensação que tive quando fechei o jogo não foi de ódio, ou vontade de jogar computador longe (até porque nem terminei de pagar). O sentimento foi de frustração mesmo, ao ponto de eu me perguntar: “puxa, então tudo o que eu fiz ao longo dos três jogos, todo o exército que reuni, toda a personalidade determinada e incorruptível que construí para minha Shepard foi… Para isso?”
Como a polêmica maior é sobre os momentos finais da última batalha contra os Reapers já na Terra (mas precisamente em Londres), vamos discutir alguns pontos que simplesmente não fizeram sentido para mim:
1) Cadê o povo lutando? Você passou o raio do jogo todo tentando elevar o seu mapa de “War Assets” com exércitos aliens, naves especiais, esquadrões secretos, mercenários, biotics… Eu, por exemplo, fui para a missão final com 100% de War Assets. Ou seja, todas as forças da galáxia estavam comigo na Terra e… Você viu alguma dessas batalhas acontecendo? Você viu um Gethzinho que seja lutando e não numa “cutscene”? Você viu a Jack e seus alunos biotics, ou o exército de Wrex em ação? Não… Nem eu. E isso me chateou bastante.  Eles poderiam lutar ao lado de Shepard de alguma forma, ajudando em algumas waves de inimigos, mas não. Não vi um único mercenário sequer em ação também;
2) War Assets malditos: A única vantagem clara de se conseguir o máximo de “War Assets” para a batalha final é, a meu ver, você não destruir a Terra e os humanos ao ativar o “Crucible”, na Citadel. Ou seja, as horas que você passou naquele multiplayer, por vezes bugado (minha Vanguard que o diga!), com só uns quatro mapas pequenos e que se repetem na campanha principal, foi por quase nada. Simplesmente não gostei dessa estratégia da BioWare em, indiretamente, te obrigar a jogar o modo cooperativo (que nem tem um PvP) por conta desses “War Assets” malditos. Mil desculpas a quem amou esse multiplayer, mas mesmo eu que não tenho o costume de jogar esse modo, posso afirmar que já joguei multiplayers incrivelmente melhores;
3) De frente com o Poltergeist: Na última parte do jogo, você se depara com o que seria o espectro de um “menino”, aquele mesmo menino que Shepard tenta salvar em vão no início do jogo e que assombra seus sonhos. A aparição do Além na verdade se revela como sendo o tal do Catalisador – que você passa o jogo todo correndo atrás. Pois bem, ele te dá três opções de pôr um fim ao ataque dos Reapers: uma se unindo a eles e se tornando um Reaper, a outra unindo tanto os seres orgânicos quanto os sintéticos – criando assim um novo DNA, e uma terceira, onde Shepard destrói os Reapers e todos os demais seres sintéticos (EDI e os Geths morrem também). Independente da escolha que fizer, o final será 97% o mesmo só que com uma explosão de cor diferente: a Citadel é destruída, Shepard se sacrifica, a Terra é salva (se você tiver com um número alto de War Assets), os Mass Relays são destruídos e a Normandy cai num planeta tropical. Custava fazer um final realmente diferente para cada escolha? Será que só deu tempo mesmo de mudar a paleta de cores?
4) Salve-se quem puder: Agora, o momento “nonsense” maior foi Joker, desesperado, fugindo da explosão do Mass Relay com a Normandy… Para tudo!!! Como assim o Joker fugiu? Como assim ele, no calor da batalha, virou as costas para Shepard e se mandou? Como assim a tripulação da Normandy concordou com essa atitude covarde de abandonar a batalha, enquanto todos os outros estavam dando suas vidas para salvar a galáxia? Isso não faz sentido! E nem me venha com essa de dizer que Joker já sabia que estava tudo perdido e que, por isso, foi embora tentar salvar a própria pele porque ele não seria covarde a esse ponto, acredito eu. Agora o absurdo mór: quando a Normandy cai no planeta “whatever” saem da nave (no meu gameplay) Joker, Javik e Kaidan… COMO??? Eles estavam comigo na Terra, inclusive estavam na minha equipe e tomaram a mesma rajada laser do Reaper no final! Eles, por acaso, se teleportaram para a Normandy? Joker deu uma passadinha rápida na Terra, catou os caras e levou embora? E o raio da Shepard? PQP, que punhalada pelas costas! Isso não faz o menor sentidooo-o!
5) De volta ao tempo das Cavernas? A Citadel e os Mass Relays foram destruídos. Consequentemente, não há mais como viajar pelo espaço e os seres agora estão “presos” no planeta que estiverem. Os mundos voltam à estaca zero da evolução galáctica. Pergunta: tem uma cambada de seres de espécies diferentes na Terra agora. E pior, sem poder voltar para seus próprios planetas. A princípio, acredito que eles vão tentar se entender, ou ao menos coexistir, mas e quando faltar água e comida para todo mundo? Isso levando em consideração as espécies que podem se alimentar do que existe na Terra. Minha opinião: não vai demorar muito para algumas espécies caírem em desespero e começarem a matar umas as outras. Teoria maluca? Até pode ser, mas esse povo todo junto no mesmo lugar, e sem ter como voltar para casa, não vai dar certo em longo prazo. Especialmente com as rixas que existem entre algumas espécies. E outra, gostaria muito de ver como os demais personagens levaram a vida. A gente não sabe, com os Reapers derrotados, como a humanidade vai efetivamente se reconstruir das cinzas (e agora sem tecnologia), assim como as outras raças. Não há uma explicação clara sobre isso.
6) O final teria sido uma jogada de marketing? Depois de tantos jogadores insatisfeitos com o final de ME3, a BioWare afirma que lançará um DLC em breve (acredito que já em abril) tentando “explicar melhor as coisas”. Esperar que seja gratuito pelo menos, mas isso já é sonhar demais né? Seria o mínimo de respeito pelos fãs da franquia. Será que o tal do DLC vai mostrar que, na verdade, Shepard estava “sonhando” e que não precisou fazer aquelas escolhas? Vou explicar um pouco melhor essa linha de pensamento mais abaixo.
- O vídeo, a seguir, mostra mais ou menos o que escrevi acima sobre o final do jogo (em inglês):

A “Teoria da Doutrinação” tenta explicar o final de ME3
Na ânsia psicótica de tentar encontrar meios de engolir o final do game, vários jogadores começaram a criar teorias do que poderia ter realmente acontecido. Tirando umas coisas mais malucas que vi por aí, a que faz o melhor sentido (e faz mesmo!) é a “The Indoctrination Theory”, ou “Teoria da Doutrinação”.
Nela é discutida a ideia de que Shepard, desde o primeiro jogo, estava travando uma luta mental contra a dominação dos Reapers. Em outras palavras, Shepard ao entrar em contato pela primeira vez com o artefato Prothean – uma espécie de obelisco – no ME1 teria sido “indocrinado” (essa palavra não existe em português, mas vou usá-la, com licença poética, para ficar mais claro).
A princípio achei isso meio estranho, mas depois de assistir ao vídeo abaixo, não é que os pontos mostrados realmente se encaixam? Vou explicar melhor as ideias expostas no vídeo também, para quem não entende muito bem inglês:
Por uma razão inexplicável, Shepard falha ao tentar ativar o “Crucible” (uma super arma que teria o poder de destruir os Reapers). Então, na cena seguinte, a plataforma da qual ele/ela está caído(a) simplesmente começa a levitar e, do nada, Shepard aparece no que seria a “cobertura de luxo” da Citadel.
Detalhe que talvez tenha passado despercebido por alguém nesse momento: Shepard está no espaço! Não tem nenhum teto nessa cobertura. A armadura dele(a) já está toda lascada e sem o capacete. Como Shepard está respirando, falando e andando normalmente? Isso não pode ser real…
Bom, voltando… É nesse momento “Nirvana Galáctico” que o menino-gasparzinho-catalisador aparece e oferece as seguintes escolhas para Shepard:
- Controlar os Reapers, como queria o Illusive Man;
- Destruir os Reapers, como a Alliance queria;
- Unir os DNAs orgânicos com os dos Reapers, acabando a guerra de forma mutante.
Nenhuma dessas opções faz o menor sentido por algumas razões. Por que a criança “Deus” permitiu que Shepard decidisse o destino da galáxia? Por que este mesmo “Deus” criou uma sala especial na Citadel com três tipos de lasers gigantes e com cores diferentes? E por que “Deus” tomou a forma do menino que Shepard viu morrer no início do jogo (e que representava aqueles que ele/ela não conseguiria salvar)? A lógica não está clara no jogo… A menos que nada disso seja real.
Essa teoria pode soar um pouco maluca, e realmente é puro chá de cogumelo, mas o fato dela ter se tornado tão popular é porque, analisando melhor, o fato de Shepard ter sido “indocrinado” pelos Reapers talvez seja a única forma do final do jogo ter acontecido daquela forma (não deixem de ver o vídeo!).
Mais um detalhe que pode ter passado batido nessa parte: Lembra que Shepard tomou uma rajada de laser de um Reaper, quando estava prestes a ir para Citadel por meio da passagem aberta pelos piolhos mecânicos gigantes? Pois bem, ele/ela quase morreu e a armadura ficou em estado caótico.
Agora o que vai fundir a sua cuca é: como Shepard poderia se comunicar com Anderson, e depois com o Admiral Hackett, se o laser com certeza teria destruído o comunicador móvel da armadura? E se apenas tinha uma única entrada para a Citadel, naquele momento, como Anderson foi parar num lugar diferente de Shepard? Segundo a “Teoria da Doutrinação”, a resposta para isso é simples: tudo isso estava acontecendo somente na cabeça de Shepard, como se fosse uma alucinação criada pelos Reapers.
Existem outros aspectos que sustentam essa teoria também:
- Por que os diálogos entre Anderson, Illusive Man e Shepard não fazem muito sentido no fim? Resposta: Porque eles estão acontecendo apenas na cabeça de Shepard. Reparem que Anderson é como se fosse a parte da mente de Shepard que ainda tenta lutar contra a dominação dos Reapers e a imagem do Illusive Man seria a parte já dominada pela “indocrinação”. Se não for isso, alguém me explica, por favor, como o Illusive Man foi parar dentro da Citadel?
- Por que a Citadel seria equipada com três lasers gigantes que se alinhavam, perfeitamente, com o conflito principal do jogo? Resposta: Eles apenas existiam na mente perturbada de Shepard.
- Por que a BioWare, mestre em escrever narrativas de games, criou um final inferior a brilhante para uma das suas principais franquias? Resposta: Porque eles venderam a alma para a EA.
Em resumo: segundo essa teoria, tudo o que acontece na investida final contra os Reapers, mais precisamente depois que Shepard é atingido(a) pelo laser do Reaper, não é real; é tudo uma representação alucinógena do conflito interno de Shepard contra a dominação mental dos Reapers. Os acontecimentos bizarros que se seguem, a partir desse ponto, nada mais são que fragmentos da mente do(a) Comandante: a discussão entre Anderson e Illusive Man, e o “Deus” menino-espectro oferecendo uma saída fácil para Shepard, seriam os Reapers o tempo todo!

A pergunta que não quer calar: há uma escolha menos pior no final?
Analisando os vídeos que postei aqui, percebi que a única possibilidade de Shepard sobreviver é mesmo destruindo os Reapers, ou seja, fazendo a escolha “vermelha”. O jogo faz uma pegadinha com a sua cabeça na hora das escolhas.
Como viram no vídeo sobre a “Teoria da Doutrinação”, percebe-se que o Illusive Man age como a parte já dominada da mente de Shepard, enquanto Anderson é a parte que ainda luta contra a dominação. Quando o Catalisador, que tomou a forma do menino-fasntasma, diz a Shepard as opções que ele/ela tem, imagens do que pode acontecer aparecem.
Na primeira você vê a imagem de Anderson (Shepard lutando contra a doutrinação) fazendo o que ele lutou até agora para conseguir, ou seja, destruir os Reapers.
E por que a cor vermelha (Renegade) então? Porque na lógica Reaper, a destruição leva ao caos o que – teoricamente – eles lutam contra, já que se julgam a ordem. Quando o “menino” fala para Shepard controlar os Reapers aparece a imagem no Illusive Man, ou seja, a parte de Shepard já dominada. E por que o azul? Porque os Reapers se julgam a ordem, simbolizada pela cor do Paragon, em outras palavras, eles se consideram os “salvadores”. Ao fazer essa escolha, Shepard se tornaria um Reaper e ordenaria que os outros Reapers cessassem o ataque.
Você também tem a opção verde, se jogando no laser no meio da plataforma. Nesse caso, Shepard se sacrifica (assim como na opção azul) e une seu corpo orgânico ao sintético. Em outras palavras, os Reapers “vencem” de certa forma também, já que assim como na opção azul, eles conseguiram o que queriam desde o início dos tempos: “indocrinar” massivamente todos os orgânicos de uma vez, extinguindo a diversidade entre as raças e tornando todos um só.
Resumindo: se é para tentarmos um final menos pior, creio que seria destruindo os Reapers mesmo. Nesse caso, a Terra não será destruída (isso se você tiver coletado o máximo ou bem próximo disso de “War Assets”) e Shepard vive, ou aparenta viver quando dá uma suspirada no final.
Agora estou curiosa para saber se Shepard sobrevive mesmo e, se sim, como vai sair da Citadel se tudo foi destruído e o pessoal da Normandy fugiu para o Limbo?

Considerações finais (se chegou até aqui, parabéns!)
A minha frustração maior com o final de Mass Effect 3 foi a seguinte: Puxa vida… Depois de cinco anos explorando planetas atrás de quinquilharias espaciais, ajudando todo mundo, me lascando várias vezes, fazendo sacrifícios, lutando com a minha alma quando o corpo não obedecia mais… Por que, me digam, por que eu não merecia ter a opção de um final realmente feliz para a minha sofrida Shepard?
Se eu tivesse cagado e andado pelo gameplay e tivesse feito tudo nas coxas, ainda vá lá. Aí eu poderia ser punida no final e não poderia reclamar. Mas não foi isso o que aconteceu! Fechei os três jogos com tudo em 100%. Sou psicótica por perfeição quando amo um jogo.
Todos sobreviveram comigo na “Suicide Mission” em ME2. Eu tinha 100% de “War Assets” no ME3 e já tinha vasculhado todos os planetas em busca de upgrades… Eu estava realmente pronta! Pronta para o final… E mesmo assim todo o empenho não foi o suficiente. Isso minha gente, foi o que mais me frustrou, não me gerou ódio, mas me frustrou profundamente.
Buracos na história sempre são passíveis de existir e sempre tem alguma coisa que não fica muito clara, isso é até normal. Mas, na minha humilde opinião, não de crítica de games, mas de jogadora, eu tenho certeza de que eu MERECIA ter a opção de um final feliz.
Posso ser alvo de críticas ao escrever isso, mas vou dizer assim mesmo: se alguém, genuinamente, amou o final de Mass Effect 3 e não ficou com nenhum questionamento pendente sobre os acontecimentos finais, me desculpe, mas você NÃO jogou a série Mass Effect como deveria. Jogue novamente!
Para fechar essa dissertação de mestrado (rs), repito aqui o que li em um fórum sobre o jogo: “Mass Effect 3 é simplesmente espetacular, maravilhoso e perfeito… Até os 10 minutos finais”.
……………………………
PS: por favor, se alguém for copiar esse texto, ou extrair alguma parte dele, e postar onde quer que seja peço que, ao menos, dê o meu crédito e poste o link desse artigo (e não o da home) junto. Estou dizendo isso porque já achei alguns textos meus perdidos por aí sem crédito ou pior, com a pessoa assinando como se fosse dela. Isso não é bonito! Grata pela atenção.

Vivi Werneck
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